sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Idade cronológica X idade biológica

A longevidade pode ser definida como o desejo do ser humano de prolongar a vida, retardar ou controlar o envelhecimento.

Hoje em dia encontramos pessoas que aparentam mais idade do que realmente têm e também o contrário, pessoas com menos idade do que o real, surgindo um questionamento em cima desses fatos. Uns envelhecem mais rápido e outros mais lentamente, dependendo da hereditariedade e do meio em que vivem. Quando escutamos relatos de doenças que tinham uma relação com a idade, tais como hipertensão arterial, derrame cerebral, infarto do miocárdio, entre outras, acontecerem em diferentes etapas da vida, podemos chegar à conclusão que a verdadeira idade de uma pessoa não é medida em números de anos transcorridos desde o nascimento (idade cronológica) e sim de uma idade interna. Desta forma tais doenças e também a saúde dependem mais da idade biológica do que da cronológica.

A idade biológica está relacionada com o corpo e sua vulnerabilidade mediante a sinais críticos e seus processos celulares.

A sobrevida máxima que um indivíduo pode ter é de aproximadamente 120 anos, que é o tempo que o fenômeno natural do crescimento, maturidade e do envelhecimento levam para se desenvolverem, isso se o meio em que vive for adequado. Caso isso não aconteça à duração cronológica é reduzida.

Com o passar de cada ano a idade fisiológica necessariamente não aumenta um ano, ela pode acrescentar muito mais que isso, pois o tempo biológico é diferente do tempo físico. Para alguns estudiosos o envelhecimento não é meramente o efeito acumulativo de doenças crônicas individuais e sim uma síndrome de identidade bioquímica e fisiológica, portanto passível de ser quantificada. Esta quantificação em forma de idade biológica não deve se concentrar apenas nas pessoas idosas, ela deve fazer parte de um procedimento habitual clínico e deve ser acompanhado desde os primeiros anos de vida, para que possamos ter tempo físico de agir preventivamente e assim melhorarmos a qualidade de vida enquanto envelhecemos.

É importante o conhecimento do poder que cada um de nós tem em modular nossa expressão genética e otimizar nossas funções orgânicas, com isso retardar o máximo o envelhecimento que nada mais é, que a perda progressiva de reserva funcional associada a maior incidência de processos patológicos.

"Quase todas as características associadas ao envelhecimento podem ser moduladas por fatores nutricionais, estilo de vida e ambientais". (Bland. J. S. Phd).

Um programa de vida para atingirmos a longevidade com vitalidade positiva focaria numa excelente hidratação e alimentação, comendo com qualidade, dando prioridade a frutas, legumes, verduras e fibras no seu cardápio diário. Depois uma boa noite de sono, pois nesse momento o organismo renova várias células (regeneração do DNA mitocondrial). A exposição à luz solar por pelo menos uma hora também vai ajudar, entre outras funções, a estimular a produção de serotonina. Cuidar do intestino deve ser incluído nesse programa para que não haja um desequilíbrio da microbiota intestinal e aumento da permeabilidade, comprometendo a absorção de nutrientes e entradas de toxinas na circulação sanguínea.

Procurar se manter ativo seja com exercício físico e/ou ler, estudar, meditar, passear também faz parte, sendo esses procedimentos, grandes aliados na busca da tão sonhada longevidade.

Fonte: Andrezza Botelho para Nutconsult

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