Segundo um novo estudo, a criança amamentada possui uma variante gênica que ajuda a processar os ácidos graxos
A inteligência é inata ou influenciada pelo ambiente? Essa discussão está em pauta há mais de um século. Uma das questões mais recentes na batalha entre natureza x criação está o efeito do leite materno sobre o QI.
Pesquisas demonstraram que os ácidos graxos no leite humano podem influenciar o desenvolvimento cerebral. Utilizando esses dados como ponto de partida, um grupo de cientistas liderado por uma equipe do Instituto de Psiquiatria do King´s College London resolveu investigar como a constituição das crianças interage com o leite materno a ponto de afetar sua inteligência.
Os resultados, publicados no Proceedings of the National Academy of Science USA, revelam que o aleitamento materno pode turbinar o quociente de inteligência de um bebê se o recém-nascido possui uma versão específica de um gene, o FADS2 (sigla em inglês para desaturase 2 de ácido graxo), que afeta o processamento dos ácidos graxos.
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