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As concentrações plasmáticas de ácidos graxos omega-3 estão reduzidas em vegetarianos e em vegans do que em onívoros. Os dados não estão disponíveis se estas concentrações diferem entre vegetarianos e vegans a curto e longo prazo. O estudo comparou a composição plasmática de ácidos graxos em consumidores de carne, vegetarianos, e em vegans e examinou se as proporções de ácido eicosapentanóico (20:5n–3; EPA), ácido docosapentanóico (22:5n–3; DPA), e ácido docosaexaenóico (22:6n–3; DHA) estavam relacionados com a duração da aderência das dietas ou com as proporções do ácido linoléico plasmático (18:2n–6; AL) e ácido linolênico (18:3n-3; ALA). O estudo incluiu 196 indivíduos onívoros, 231 vegetarianos, e 232 vegans. Dados antropométricos, da dieta, e tabagismo foram obtidos através de um questionário. A composição total de ácidos graxos no plasma foi mensurada. As proporções de EPA e DHA plasmáticos estavam menores nos vegetarianos e vegans do que nos onívoros, e apenas pequenas diferenças foram vistas no DPA. As proporções de EPA, DPA e DHA plasmáticas não estavam significativamente associadas com a duração das dietas, que variou entre 1 e 20 anos. Nos vegetarianos e vegans, o DHA plasmático estava inversamente relacionado com o ácido linoléico plasmático. O estudo concluiu que as proporções plasmáticas de ácidos graxos omega-3 não estavam significativamente afetadas pela duração de uma dieta vegetariana ou vegan. Este resultado sugere que quando alimentos de origem animal forem excluídos da dieta, a produção endógena de EPA e DHA resulta em baixas, porém estáveis concentrações plasmáticas destes ácidos graxos.
Referência Bibliográfica:
ROSELL, MS. LLOYD-WRIGHT, Z. APPLEBY, PN. et al. Long-chain n–3 polyunsaturated fatty acids in plasma in British meat-eating, vegetarian, and vegan men. Am J Clin Nutr, 82(2): 327-334, 2005.
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