domingo, 29 de junho de 2008

EUA registram três milhões de casos de diabetes a mais nos últimos anos

da France Presse, em Washington

Vinte e quatro milhões de americanos sofrem de diabetes, um aumento superior a três milhões apenas nos últimos dois anos, segundo cifras do governo dos Estados Unidos.

A informação, publicada pelos CDC (Centros para o Controle de Enfermidades e Prevenção), mostra que cerca de 8% da população americana tem a temida doença, associada a altos níveis de glucose no sangue e que pode levar a problemas cardíacos, cegueira, falha nos rins e amputações de membros.

Calcula-se que cerca de 57 milhões de pessoas têm "pré-diabetes" e enfrentam um alto risco de padecer da doença.

Segundo a pesquisa, o número de pessoas entrevistadas que ignorava ter a doença diminuiu 30% em comparação a 2005.

A diabetes é a sétima causa de morte nos Estados Unidos, e cobra mais de 200.000 vidas por ano.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Curso Prático de Alimentação de Alta Vitalidade - RJ (novas datas)

A Cia. Ecológica do Brasil em parceria com a Academia Honnō® de Saúde, está oferecendo cursos de Alimentação relacionados aos conhecimentos da dietética da Medicina Tradicional Oriental, da Alimentação Viva e da dieta Vegetariana integrados aos conhecimentos de nutrição aplicados ao dia-a-dia da dieta brasileira. Conforme os preceitos do Sistema Honnō, pretendemos dar continuidade a um programa de alimentação equilibrada.

Curso Prático de Alimentação de Alta Vitalidade : Sistema Honnō® de Saúde
Honnō-Ryori - Reeducação da mente e corpo para a nutrição do organismo através da prática culinária.

Organização: Clarissa Hashimoto Taguchi
Revisão: Dr. Sohaku Bastos

Módulo Básico I* – Pratos para o dia-dia

Aprenda a preparar alimentos nutritivos, saudáveis e de Alta Vitalidade de maneira simples e saborosa, combinando elementos para o seu dia-a-dia.

Data: Dia 25 (4ª) de junho de 2008, das 9h às 15h.
Ou dia 05 (sáb) de julho de 2008, das 9h às 15h.

Módulo Basico II
Data: Dia 28 (sáb) de junho de 2008, das 9h às 15h.

Próximas datas e informações: aqui.

Local: Laranjeiras, Rua Alice 1150

Em nossa culinária utilizamos ingredientes frescos, de origem vegetal e sem aditivos químicos, sendo as hortaliças orgânicas da época, seguindo-se o princípio da Medicina Natural Honnō.

Vagas limitadas com aulas práticas, permitindo o aluno interagir na elaboração dos pratos.

*Após o "Módulo Básico I - Pratos para o dia-dia", o aluno poderá escolher os módulos restantes de seu interesse.

Básico I - Pratos para o dia-dia
1) Qual o melhor alimento para o homem?
2) Quais alimentos consumimos?
3) A má notícia
4) É somente a dieta que importa?
5) O que é Energia Vital dos alimentos?
6) O que vamos comer?
7) Alimentos crus, in natura e preparados
8) Germinando as sementes
10) O arroz integral
11) Cozinhando Legumes I
12) Cozinhando Verduras I
13) Preparando a Salada I
14) Uma salada viva I
15) Uma sobremesa viva I

Básico II – Combinações essenciais
17) Fundamentos da dietética chinesa
18) Os cinco elementos
19) Reconhcendo sabores
20) Dieta Vegetariana
21) Combinando crus e cozidos
22) O que vamos comer?
23) Germinando as sementes II
24) Almondegas de arroz integral
25) Gersal e Gerfibra
26) Cozinhando Legumes II
27) Cozinhando Verduras II
28) Preparando a Salada II
29) Uma salada viva II
30) Uma sobremesa quente

Vegetais orgânicos têm mais nutrientes

Uma revisão em cerca de 100 estudos científicos concluiu que, na média, frutas, verduras e legumes orgânicos têm mais vitaminas, minerais e antioxidantes benéficos do que suas contrapartes convencionais.

No novo relatório, cientistas da ONG The Organic Center examinaram cuidadosamente as pesquisas e contrastaram a quantificação de alguns nutrientes em alimentos cultivados sob os sistemas orgânico e convencional. Os cientistas descobriram que os vegetais
orgânicos possuíam níveis mais altos dos nutrientes avaliados em 61% dos casos.

Além disso, os alimentos orgânicos tenderam a ter maiores níveis de antioxidantes e polifenóis, nutrientes que estão pouco presentes nas dietas americanas. Em contraste, os alimentos convencionais tinham maiores níveis de potássio, fósforo e proteína total, nutrientes que já estão presentes em quantidades suficientes nas dietas comuns.

A Organic Center irá atualizar estes dados à medida em que forem publicados novos estudos comparando alimentos orgânicos e convencionais.

Leia a íntegra do relatório em inglês em:
http://www.organic- center.org/ science.nutri. php?action= view&report_id=126

Fonte:
Union of Concerned Scientists FEED, Abril de 2008.
http://www.ucsusa. org/food_ and_environment/ feed/feed- april-2008. html#4

Soja mata: Carne de pastagens naturais é mais saudável, artigo de Norbert Suchanek

Por Ecodebate.
Junho 21, 2008

[EcoDebate] O governo Lula, o Ministro do Agricultura, o Ministro do Meio Ambiente e os sucroalcoleiros, na questão de biocombostíveis, sempre argumentam que nós temos dezenas de milhões de hectares de pastagem para o aumento da produção de biocombustíveis. E que isso não vai afetar o preço do carne nem o preço do leite ou do queijo, porque no mesmo momento o Brasil vai intensificar a produção de carne e leite. O que significa isso? Nada mais e nada menos do que aconteceu de certa forma na Europa, 30 anos atrás.

Boi e vaca não puderam mais comer comida natural em um ambiente natural. Grandes estábulos com ar condicionado foram construídos para engordar os animais, com comida artificial, numa grande quantidade importada do Brasil: a soja! Na realidade, os animais nestas instituições de engorda são torturados e transformados de um consumidor de grama natural numa criatura industrializada, que transformou no seu corpo a soja em carne e leite.

Isso criou dois resultados: No Brasil, a destruição de grande parte do Cerrado por causa da produção da soja, inclusive o avanço dos produtores de soja até a floresta amazônica; e na Europa o aumento das doenças civilizatórias, conectadas com a gordura dos animais como doenças cardíacas e câncer - as principais causas de morte no mundo hoje.

Mas, já antes de 2005, para os cientistas e médicos internacionais foi muito claro. Porque a gordura de um animal, que come soja o outros grãos, faz mal para a saúde. A palavra chave é “ômega-3″. Os ácidos graxos ômega-3 são os ácidos eicosapentaenóico (EPA) e docosahexaenóico (DHA) que ajudam o corpo humano em defesa de doenças civilizatórias. Eles diminuem a pressão alta do sangue, diminuem o crescimento de tumores, diminuem a inflamação dos intestinos e diminuem reações alérgicas.

Mas estes ácidos de ômega-3, que todo mundo sabe ter em grande quantidade nos peixes dos mares frios, existem também na grama das pastagens. Por isso, a carne do boi e o leite da vaca, gerados por animais que comem a comida natural das pastagens, têm também uma grande quantidade de ômega-3. Dois terços da gordura da grama da pastagem são os bons ômega-3.

Mas as carnes, os ovos e os laticínios da produção industrial à base de milho e soja quase não têm nada de ômega-3. Ao contrário, animais que comem esses grãos desenvolvem uma grande quantidade de uma outra gordura ácida com o nome de ômega-6. Isso criou uma relação entre ômega-3 e ômega-6 a-natural que faz mal para a saúde humana.

Então, o projeto atual dos empresários e lideranças do Brasil, como Blairo Maggi, é copiar este erro que os europeus e norte-americanos fizeram 30 anos atrás. O aumento da produção de carne e leite à base de soja, aqui no Brasil, vai resultar em um aumento das doenças civilizatórias na população brasileira. E não vai salvar os biomas ameaçados pelo agrobusiness. Porque a produção intensiva de carne e de leite depende de dois produtos agroindustriais, a soja e o milho, que a cada ano destroem cada vez mais os biomas do sul, do leste e do centro do Brasil.

O meu pensamento é: Deixem as animais nas pastagens! E andem menos de carro. Isso é muito mais saudável para nós como seres humanos e para a ecologia em geral. A substituição de pastagens com cana-de-açúcar e soja, ou como na região das Pampas no Sul do país com eucaliptos, é o problema e não a solução!

Norbert Suchanek, Rio de Janeiro.
Correspondente e Jornalista de Ciência e Ecologia, colaborador e articulista do EcoDebate.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Ácidos graxos omega-3 plasmáticos em homens onívoros, vegetarianos, e vegans

Via http://www.vponline.com.br

As concentrações plasmáticas de ácidos graxos omega-3 estão reduzidas em vegetarianos e em vegans do que em onívoros. Os dados não estão disponíveis se estas concentrações diferem entre vegetarianos e vegans a curto e longo prazo. O estudo comparou a composição plasmática de ácidos graxos em consumidores de carne, vegetarianos, e em vegans e examinou se as proporções de ácido eicosapentanóico (20:5n–3; EPA), ácido docosapentanóico (22:5n–3; DPA), e ácido docosaexaenóico (22:6n–3; DHA) estavam relacionados com a duração da aderência das dietas ou com as proporções do ácido linoléico plasmático (18:2n–6; AL) e ácido linolênico (18:3n-3; ALA). O estudo incluiu 196 indivíduos onívoros, 231 vegetarianos, e 232 vegans. Dados antropométricos, da dieta, e tabagismo foram obtidos através de um questionário. A composição total de ácidos graxos no plasma foi mensurada. As proporções de EPA e DHA plasmáticos estavam menores nos vegetarianos e vegans do que nos onívoros, e apenas pequenas diferenças foram vistas no DPA. As proporções de EPA, DPA e DHA plasmáticas não estavam significativamente associadas com a duração das dietas, que variou entre 1 e 20 anos. Nos vegetarianos e vegans, o DHA plasmático estava inversamente relacionado com o ácido linoléico plasmático. O estudo concluiu que as proporções plasmáticas de ácidos graxos omega-3 não estavam significativamente afetadas pela duração de uma dieta vegetariana ou vegan. Este resultado sugere que quando alimentos de origem animal forem excluídos da dieta, a produção endógena de EPA e DHA resulta em baixas, porém estáveis concentrações plasmáticas destes ácidos graxos.



Referência Bibliográfica:

ROSELL, MS. LLOYD-WRIGHT, Z. APPLEBY, PN. et al. Long-chain n–3 polyunsaturated fatty acids in plasma in British meat-eating, vegetarian, and vegan men. Am J Clin Nutr, 82(2): 327-334, 2005.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Vitaminas podem encurtar a vida e não prolongá-la, diz estudo

Comprimidos com antioxidantes são usados por quem quer retardar a velhice.
Médicos alertam que eles devem ser consumidos com muito cuidado.

Do New York Times via G1 em 16/05/2008 - 19h40

* » Estudo indica que vitaminas podem fazer mal à saúde
* » Vitamina E pode estender tempo de vida de pacientes com Alzheimer
* » Estudo liga altas doses de vitamina E a câncer do pulmão

Um estudo sobre 67 testes aleatórios realizados com suplementos antioxidantes não encontrou nenhuma evidência de que eles prolonguem a vida e ainda descobriu uma forte evidência de que eles podem encurtá-la. Os testes incluíram quase 250 mil participantes, incluindo pessoas saudáveis e pessoas com vários tipos de doenças.

Os autores do estudo descobriram que, no geral, suplementos antioxidantes não tiveram efeito sobre a mortalidade. No entanto, nos estudos mais extremos (19 testes duplo-cego com boa aleatoriedade e acompanhamento), suplementos em doses consideravelmente mais altas que aquelas contidas em pílulas com múltiplas vitaminas aparentaram aumentar o risco de morte em 16% para vitamina A, 7% para betacaroteno e 4% para vitamina E. Não houve diferença se os grupos testados estavam doentes ou saudáveis. Vitamina C e selênio, por outro lado, não tiveram efeito discernível.

Os autores defendem suas conclusões assertivamente. “Betacaroteno, vitamina A e vitamina E, administradas individualmente ou combinadas com outros suplementos antioxidantes, aumentam significativamente a mortalidade”, escrevem.

O estudo, publicado em 16 de abril na Cochrane Library, também conclui que é necessário realizar mais pesquisas sobre a vitamina C e o selênio. Mas os autores alertam que, devido aos riscos dos suplementos antioxidantes em geral, esses trabalhos deverão ser realizados sob a direção de comitês de segurança e com monitoramento de dados independente e cuidadoso.